A etiqueta do Tarot

Respeitar o próximo é uma das bases da civilização, ou pelo menos deveria ser. No mundo esotérico, não é diferente. Seja entre tarólogos, entre curiosos, estudiosos ou consulentes, é preciso que haja respeito e uma certa etiqueta para que a harmonia seja encontrada. Talvez você conheça as regras, os métodos, a história do Tarot, mas hoje falaremos sobre quatro regras específicas.

1. Conhecer os estudos do Tarot

Muitos estudiosos passaram anos de suas vidas se dedicando ao Tarot. É importante que seus trabalhos sejam valorizados e conhecidos. Há tanto o que aprender ainda, buscar o conhecimento e reconhecer aqueles que já nos trouxeram tanto é muito importante. Conhecer o que veio antes permite a separação do joio e do trigo. Você conseguirá perceber aquilo que é bom para o seu modo de leitura e o que não é relevante.

2. Respeitar a interpretação do outro

As cartas estão abertas a interpretações, portanto é importante respeitar a leitura do outro. Hoje em dia, com as redes sociais, muitas pessoas compartilham suas leituras em vídeos ou textos como forma de divulgação ou até mesmo aprendizado. De vez em quando aparece alguém tentando corrigir a leitura feita, como se houvesse uma verdade absoluta. Erros de interpretação podem acontecer, mas seja educado, explique e ajude se a pessoa quiser aprender. Não saia por aí como se fosse o dono da verdade, afinal, o Tarot está sujeito a interpretações.

3. Respeitar a crença do outro

Outra questão é respeitar as crenças dos outros. E essa é uma dica não só para as leituras, mas para a vida, de modo geral. Fala-se muito sobre karma, almas gêmeas, sorte, destinos imutáveis… Tudo é uma questão de acreditar. Da mesma forma que algumas pessoas não acreditam no Tarot, há as que acreditam, como provavelmente você que está lendo esse texto. Transmita a sua crença, mas respeite aquele que não a compartilha. Talvez você fale que a pessoa tem uma alma gêmea, mas ela não acredita nisso. Então respeite. Tentar mudar a opinião dela apenas atrapalhará a consulta.

4. Respeitar o próprio Tarot

Uma última coisa é conhecer e respeitar a fundação do Tarot. Embora ainda haja muito mistério acerca de sua origem, existem versões canônicas de se interpretar o simbolismo das cartas. A leitura exige muito de nossa interpretação, mas também o conhecimento desses símbolos tradicionais. Ignorá-los completamente é apenas prejudicial. Quando usar um deck novo e diferente, tente ver o simbolismo que existe lá, tente entender a intenção de quem o criou. Existe um motivo, consciente ou inconsciente, para cada desenho.


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *